terça-feira, 24 de junho de 2008

O SIMBOLO CADUCEU.

Caduceu

Bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado. Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão. Os romanos utilizaram o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta; o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados. O caduceu é na atualidade a insígnia do bispo católico ucraniano. Do ponto de vista dos elementos, o caduceu representa sua integração, correspondendo o bastão à terra, as asas, ao ar; as serpentes à água e ao fogo (movimento ondulante da onda e da chama). A antigüidade do símbolo é muito grande e encontra-se na Índia gravado nas lápides de pedra denominadas "nagakals", uma espécie de ex-votos que aparecem à entrada dos templos. Erich Zimmer deriva o caduceu da Mesopotâmia, onde o vê no desenho da taça sacrifical do rei Gudea de Lagash (2.600 a.C.). Apesar da longínqua data, o autor mencionado diz que o símbolo é provavelmente anterior, considerando os mesopotâmicos as duas serpentes entrelaçadas como símbolo do Deus que cura as enfermidades, sentido que passou à Grécia e aos emblemas de nossos dias. Do ponto de vista esotérico, a vara do caduceu corresponde ao eixo do mundo e suas serpentes aludem à força Kundalini que, segundo os ensinos tântricos, permanece adormecida e enroscada sobre si mesma na base da coluna vertebral (símbolo da faculdade evolutiva da energia pura).
Segundo Schneider, os dois S formados pelas serpentes correspondem à doença e à convalescença. Em realidade, o que define a essência do caduceu é menos a natureza e o sentido de seus elementos que sua composição. A organização por exata simetria bilateral, como a balança de Libra, ou na triunidade da heráldica (escudo entre dois suportes) expressa sempre a mesma idéia de equilíbrio ativo, de forças adversárias que se contrapõem para dar lugar a uma forma estática e superior. No caduceu, este caráter binário equilibrado é duplo: há serpentes e asas, pelo que ratifica esse estado supremo de força e autodomínio (e, conseqüentemente, de saúde) no plano inferior (serpentes, instintos) e no superior (asas, espírito). A Antigüidade, inclusive a grega, atribuiu poder mágico ao caduceu. Há lendas que se referem à transformação em ouro de tudo o que era tocado pelo caduceu de Mercúrio (observe-se a antecipação que a associação dos nomes determina, com respeito à alquimia) e a seu poder de atrair as almas dos mortos. Mesmo as trevas podiam ser convertidas em luz por virtude desse símbolo da força suprema cedida a seu mensageiro pelo pai dos deuses.
Pesquisa efetuada por: Luiz Carlos Vaini
Bibliografia: Juan-Eduardo Cirlot - Dicionário de Símbolos (Editora Moraes)

domingo, 8 de junho de 2008

Ciência Exata ou Social ?

É comum ouvirmos por aí afirmações do tipo: "Nossa você cursa Contabilidade! Você deve ser fera na Matemática, não é mesmo?".
Na verdade, essas afirmações decorrem de uma falta de conhecimento das pessoas em relação à essa ciência, até mesmo os vestibulandos têm dúvidas em relação a esse assunto. Por esses e outros motivos, tentaremos aqui explicar por que a Ciência Contábil não é uma ciência exata.
Ao contrário do que muitos pensam, a Ciência Contábil não é uma ciência exata. Ela faz parte da grande área das ciências sociais aplicadas e, juntamente com a Economia e a Administração, forma o grupo das ciências gerenciais, cujo o objeto é o patrimônio.
É uma ciência social porque trata de um patrimônio que envolve um conjunto de pessoas, dentro de uma sociedade, com implicações internas e externas dado que variações nesse patrimônio afeta de alguma forma o meio em que está inserido.
Além disso, tem seu desenvolvimento histórico relacionado com as mudanças na sociedade, nos meios de produção e distribuição da riqueza, mudanças estas que foram acompanhadas pela evolução das formas de conhecer os fenômenos a ela relacionados. Portanto sua evolução se dá ao mesmo tempo em que a sociedade evolui.
O envolvimento com números nada mais é do que uma ferramenta, um instrumento. A avaliação de um patrimõnio não é apenas uma mera soma. Ela envolve comportamento de bom senso e julgamento por causa das implicações de uma informação errada passada pelo profissional.
É uma ciência que cuida da área de finanças de empresas e instituições por meio de registros, informando sobre a gestão do patrimônio e dando subsídios para tomada de decisão acerca das diretrizes e dos rumos desejados.
Além de atuarem em empresas e outras instituições, os contadores, atuam inclusive em cooperativas agropecuárias e imobiliárias, po exemplo, estão presentes no mercado de capitais, como analistas financeiros. Existem, ainda, as especializações com grandes áreas em ascenção, como Auditorias, Contabilidade Internacional e Ambiental. Outra área em destaque é a de Responsabilidade Social. Atuam, também, em controladorias, no controle gerencial das entidades e realizando perícia contábil. A área pública, ao mesmo tempo, é um grande espaço para o profissional.
Contabilidade é, hoje, uma das áreas em que o desemprego é quase zero e não há preconceitos com relação à idade, por exemplo, no mercado de trabalho.
A formação do aluno inclui, base humanística, com disciplinas relacionadas com Administração, Economia, Direito, Sociologia, Filosofia. A base exata constitui outras disciplinas relacionadas com Matemática e estatística. Há também uma base Contábil, começando pela básica e indo até as áreas que podem, mais tarde, se tornarem instrumentos de especialização, como por exemplo, Auditoria, Perícia, Contabilidade Gerencial, Fiscal e Tributária.
É uma ciência que requer um pouco de atenção (mas nada que quebre a cabeça) por começar do básico e ir até o avançado.
Texto baseado em pesquisas no sítio da World Wide Web...
Obrigado pela atenção de todos e bons estudos!!!!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A HISTORIA DA CONTABILIDADE

Desde os primórdios da humanidade a contabilidade vem avançando de forma a demonstrar o fluxo da riqueza nas entidades. Evoluindo da simples função de proporcionar memorização e controle para a função de apoiar a gestão, a contabilidade vem reforçando sua função social. Posição que confere a ela uma importância substancial para o usuário da informação Contábil.
Para entendermos a dimensão da ciência que abraçamos para estudo basta que lancemos o olhar para o passado onde podemos constatar através das evidências históricas que as organizações mais primitivas faziam uso da Contabilidade, ainda que de forma rudimentar.
As provas mais antigas que dispomos acerca da aplicação do conhecimento contábil, são as do paleolítico superior, ou seja, entre 10.000 a 5.000 anos antes de Cristo. Precisamente do mesolítico, período posterior ao glacial, portanto marcado pelo reaquecimento da terra.2
O homem primitivo já apresentava a preocupação com a variação da riqueza que detinha.Com o uso de sua arte, passou a contabilizar sua riqueza patrimonial através de inscrições nas paredes das grutas (produzindo pinturas) onde qualificavam o objeto patrimonial e também simbolizavam o registro da quantidade desse mesmo bem.
Desta forma, o conjunto (qualidade e quantidade) formou a “conta primitiva” ou seja, uma evidência com a identificação da utilidade (desenho) e a quantificação (riscos). Verifica-se, no processo histórico da contabilidade, que a preocupação do homem com suas propriedades e riquezas existe desde a Antiguidade, ou seja, a milhares de anos atrás a contabilidade já era importante. Nos dias atuais, devido ao nível de complexidade das organizações e a necessidade de se ter informações cada vez mais úteis e confiáveis a Contabilidade se tornou imprescindível.
A evolução da contabilidade foi lenta, tendo em vista que por milênios a história da Contabilidade é a própria história do homem cercada de toda complexidade inerente. Esta teve evolução significativa com o nascimento dos registros em partida dobrada. Este procedimento baseia-se no princípio de que a todo crédito sempre corresponde a um débito de igual valor e vice-versa.
No entanto, a intensificação da difusão do conhecimento contábil, só efetivou-se, com o desenvolvimento dos meios de imprensa através de Gutenberg, o qual aperfeiçoou e desenvolveu a partir da 1450 e impressão em série. Isto possibilitou a impressão em 1494 de um trabalho sobre a partida dobrada de autoria do frei italiano, Luca Pacioli.

TEXTO EXTRAÍDO DE MATERIAL DA DISCIPLINA TEORIA CONTÁBIL, PROFESSORA SIRLEI.