quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ ANO NOVO


FESTIVIDADES, HOJE A NOITE TERMINA UM CICLO
E INICIA-SE UM NOVO ANO
LEMBRANÇAS E HISTÓRIAS DA FASE PASSADA
INTENSOS PEDIDOS
ZUM, ZUM, ZUM!!!! DE ALEGRIA E MUITAS REALIZAÇÕES NESTE ANO DE
2009
MUITA PAZ E QUE JESUS ABENÇOE OS NOSSAS VIDAS, NOSSOS LARES E TODOS DESTE MUNDO.

domingo, 28 de dezembro de 2008

RETROSPECTIVA


ISSO AÊ O ANO CHEGA AO FIM

É MOMENTO DE RELEMBRARMOS

OS ASSUNTOS TRATADOS AQUI EM NOSSO BLOG

O QUE FOI NOTICIA EM NOSSA INSTITUIÇÃO, AS ATIVIDADES ACADÊMICAS

O APOIO DE CADA UM VISITANTE, CADA ENQUETE, SUGESTÃO...E MUITAS EXPERIÊNCIAS COM CERTEZAS REPASSADAS AQUI.

DESDE A NOSSA PRIMEIRA POSTAGEM EM JUNHO,PRECISAMENTE 05 DE JUNHO, UMA QUINTA-FEIRA , TUDO COMEÇA ALI, COM O TEMA A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE.

AOS CONVITES PARA OS DEMAIS EDITORES LISTADOS EM NOSSO BLOG E O APOIO DO NOSSO NÚCLEO A ESSA IDÉIA.

HOJE SOMOS UMA EQUIPE DE EDITORES QUE TRAZEM NOVIDADES E REALÇAM ESSE PONTO DE ENCONTRO DOS ACADÊMICOS DE CONTÁBEIS DA UFS/ITB. E TAMBÉM VISITANTES , ALIÁS INÚMEROS VISITANTES, AGRADECEMOS A SUA VISITA, ELA FORTALECE O OBJETIVO MAIOR QUE É JUSTAMENTE UM CANAL DE ACESSO DO CONHECIMENTO CIENTIFICO DA ÁREA CONTÁBIL.

SOMOS A CADA VISITA AGRADECIDOS PELO INCENTIVO E PARTICIPAÇÃO NAS ENQUETES, ESTAS QUE COM CERTEZA INFLUI NO MELHORAMENTO DO NOSSO APRENDIZADO.

OBRIGADO A TODOS E QUE ESTE ANO SEJA PRÓSPERO, COM IDÉIAS INOVADORAS, CRESCIMENTO INTELECTUAL E DESENVOLVIMENTO DO NOSSO CURSO E DA NOSSA INSTITUIÇÃO. FELIZ 2009!!!!


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Saudações Natalinas

Olá!! Caríssimos leitores, o Natal se aproxima e nos vimos na obrigação de saudá-los com uma mensagem, afinal são vocês os responsáveis por manter esse nosso projeto de interação do pessoal do curso...

Numa época em que o Espírito do Natal deu lugar à sanha do comércio, este dia é uma oportunidade para repensarmos nossas atitudes e nossa visão do próximo. Movidos pelo estresse do dia a dia, muitas vezes fechamos nossos corações para o mundo que nos cerca. Enclausurados nos universos particulares que criamos e encerrados em muros altos e intransponíveis, deixamos nossos corações trancados e cegos para tudo que ocorre além desses muros e universos.

O maior presente, que podemos dar a quem amamos é o nosso amor desinteressado. Sem pieguices e sem falsos sentimentalismos; poder dizer a quem luta ao nosso lado que o amamos, é uma dádiva. Imaginemos quantas pessoas, ao redor do mundo, desejariam que hoje aquela pessoa: Pai, mãe, namorada, esposo, esposa, filho, filha ou amigo estivesse ao seu lado para que pudesse dizer o quanto o ama.

A vida é efêmera e passa rápido. Aproveitemos o hoje. O aqui e o agora. Deixemos, mesmo que apenas nesta data, nossos problemas; planos e anseios para o futuro de lado. Vamos nos concentrar em curtir a presença daqueles que nos cercam e dos amigos que estão à distância. Mas que, em algum momento, iluminaram nossas vidas com a sua presença.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.

Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!

Nós, por meio desta, agradeçemos a todos vocês leitores que, de uma forma ou de outra, contribuíram para que nosso blog pudesse crescer, sempre nos dando atenção fazendo críticas construtivas e dando opiniões importantes. Para vocês, amigos que ao longo dessa caminhada resolveram doar uma pequena parte da luz que brilha em suas almas para iluminar nossos caminhos, nossos votos de um FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE CONQUISTAS E REALIZAÇÕES!!

Atenciosamente: todos os que fazem parte desse BLOG direta e indiretamente...

sábado, 13 de dezembro de 2008

A mordida do LEÃO

Imposto de Renda
A mordida do leão vai ficar mais suave. Com a crise econômica, o povo precisa ter dinheiro na mão; a partir daí, veio a medida do governo.

O limite de isenção do Imposto de Renda foi ampliado para R$ 1.434, e o governo criou duas novas alíquotas.

Faixa de rendimento mensal Alíquota
Até R$ 1.434 0% (isento)
De R$ 1.434 a R$ 2.150 7,5%
De R$ 2.150 a R$ 2.866 15%
De R$ 2.866 a R$ 3.582 22,5%
Acima de R$ 3.582 27,5%


“Todo mundo vai ganhar com a mudança na tabela do Imposto de Renda, mas o governo quis beneficiar mais quem ganha menos”, explica o economista Manzano.

Imposto sobre Operações Financeiras
O IOF também sofrerá uma redução de 3% para 1,5%. “O governo tomou essa medida para baratear os empréstimos. O consumidor poderá tomar empréstimo mais barato e comprar mais, como quer o governo”.

FONTE:
http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL920844-16022,00-REDUCAO+DE+IMPOSTOS+BENEFICIARA+QUEM+GANHA+MENOS.html.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Universia indica como elaborar a monografia de forma correta

 A monografia é uma importante e decisiva etapa na vida de estudantes e pesquisadores. Qualquer equívoco na elaboração do documento pode comprometer o trabalho realizado durante os anos de estudo. Para evitar erros na apresentação do trabalho, o Universia elaborou um tutorial, com todas as normas exigidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), cedidas especialmente para o Portal.
 
O tutorial compila as principais informações sobre como estruturar o trabalho dentro das regras pré-estabelecidas e formatá-lo de acordo com as determinações da ABNT. Entre as dicas estão desde informações técnicas, como tamanho das fontes e formato do papel, até como inserir citações, apêndices e glossário.
 
Mais informações


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

XII ERECIC/NE

Prezados leitores,
 
Este é um evento organizado pelos estudantes e para os estudantes. Em tempos passados já participei da organização de uma edição dele.
 
Agora em 2009, o maior evento regional de Estudantes de Ciências Contábeis (ERECIC-NE) acontecerá na bela Maceió!
 
Participem!
 
Prof. Moisés A. Almeida
 
 



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Congresso USP de Controladoria e Contabilidade 2009

Prezados leitores,

Segue abaixo a chamada de trabalhos para o Congresso USP, com algumas reflexões trazidas pela colega Cládia Cruz.

Vamos participar!

 

Prof. Moisés A. Almeida

 

 

Que pesquisa temos?

 

Que pesquisa queremos?

 

Esse congresso é imperdível!

 

FEA/USP - São Paulo

 

30 e 31 de julho de 2009

 

Preparem seus artigos!

 

Acesse: Congresso USP de Controladoria e Contabilidade

 


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Evento ecologicamente correto


Limpando a serra" é um projeto, então, para participar do mesmo, tem que se inscrever.
Quem estiver interessado deve ir no núcleo de Ciências Contábeis e fazer sua inscrição. O valor é R$ 10,00(dez reais).

R$ 5,00 - Valor referente ao pagamento do guia turístico
R$ 5,00 - Custeio do transporte (podendo ser da UFS, ou um exclusivo. Sendo da UFS, o dinheiro será para pagar a diária do motorista, porque será no dia de domingo e no domingo o motorista estaria de "folga")

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ITnet - Notícias por E-mail

Davidson leu esta matéria que viu na Itnet e gostaria de recomendar a você

Para ler clique no link abaixo:
Eleições do DCE/UFS anuladas.

Davidson ainda fez o seguinte comentário:
Observem a politicagem na UFS, desta vez os representantes do DCE, vejam só, mais uma vez. Qual motivo maior para querer burlas as normas da nossa instituição?Vamos acordar pessoal!!!! . Amigos acadêmicos porque eles, o qual nos escolhemos para representarmos usam destas ferramentas contrárias as normas da nossa UFS?

Atenciosamente,

Portal Itnet
www.ITNET.com.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Resposta a um comentário da postagem "Ciência Exata ou Social"

Bom, achamos necessária essa postagem pra que pudéssemos tentar responder algumas das dúvidas do nosso visitante Reginaldo que postou o seguinte comentário a respeito da postagem acima descrita. Vamos ver o comentário dele:

Reginaldo disse...

A adminstração não tenta adaptar a teoria a realidade?
A economia não procura com a excassez a analise de passado e presente prever o futuro?
Essas duas ciencias não trabalham adaptando a teoria aos fatos?
E a contabilidade não busca trazer os fatos mudando os mesmos ao numeros e formulas preexistentes e até dizer os fatos pelos numeros?
As ciencias exatas não contam os fatos pelas suas teorias?
E as ciencias sociais não adaptam as suas teorias?
So sei que nada sei...

Bom, Reginaldo, primeiramente agradecemos pela visita. Vou agora tentar explicar pra você um pouco seus questionamentos, vamos lá. A postagem tentou explicar por que a Contabilidade é classificada como Ciência Social e não como Ciência Exata. A característica que cria confusão em relação a essa questão é o fato de que, assim como a matemática e a estatística, a Contabilidade se utiliza de maneira acentuada de instrumentos quantitativos. Porém, seu objetivo precípuo é atender pessoas, na medida em que controla o patrimônio das empresas e se incumbe de apresentar seus resultados publicamente, através de demonstrativos contábeis, a fim de auxiliar seus usuários (clientes, fornecedores, investidores, trabalhadores, governo, sociedade, etc.) a tomar as decisões pertinentes, baseadas nas informações oferecidas.
A contabilidade, assim como muitas outras ciências, usa a matemática como "ferramenta" para resolver problemas dentro do contexto da própria ciência, mas os cálculos são básicos, ela não necessita criar fórmulas complicadas para aplicá-las, é fundamental para o contador conhecer os princípios básicos da contabilidade e não da matemática. Basicamente a contabilidade se propõe a controlar a movimentação de um padrão de contas de uma empresa para ajudá-la na tomada de decisões.
As ciências exatas são ciências que têm como princípio básico a Matemática. E este não é o caso da Contabilidade.
Fica difícil analisar demonstrações contábeis sem um método e impossível é um procedimento indagativo eficaz se alguém não se situa mentalmente perante a própria natureza de um conhecimento, por esse motivo se faz necessário que a Contabilidade use algumas outras ciências como "ferramentas" auxiliares.
A vocação que de início houve em observar os fatos contábeis só através de números que medem os eventos deu a aparência de que a classificação de nossa disciplina seria a de uma ciência matemática. Procurou-se através de entidades numéricas e algébricas estabelecer fórmulas deveras engenhosas, evidenciando a utilidade das razões evocadas.
A Contabilidade tem a riqueza da célula social como objeto e tal matéria não é abstrata e nem estática na consideração de seus fenômenos.
Desde as primeiras obras que ensinaram as partidas dobradas nota-se a preocupação com a "gestão da riqueza", com tudo aquilo que a ela diz respeito.
Chegou-se, depois a conclusão, mesmo com a grande prosperidade doutrinária que ocorreu, que seria impossível adotar um só método para um complexo formado de seres humanos (pessoal) e coisas materiais (patrimônio) e terminou-se por consagrar a divisão de tais objetos.
A Contabilidade fixou-se, então, solidamente, como a ciência dos fenômenos patrimoniais das células sociais e em tal circunstância, inquestionavelmente, só como ciência social pode ser considerada.
Existe uma resolução que fala o seguinte:

Resolução CFC nº 774/94

"A Contabilidade possui objeto próprio - o Patrimônio das Entidades - e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e busca das causas, em nível qualitativo semelhante às demais ciências sociais. A Resolução alicerça-se na premissa de que a Contabilidade é uma ciência social com plena fundamentação epistemológica. Por conseqüência, todas as demais classificações - método, conjunto de procedimentos, técnica, sistema, arte, para citarmos as mais correntes - referem-se a simples facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na solução de questões concretas."
O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas ciências formais quanto nas factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. Na Contabilidade, o objeto é sempre o PATRIMÔNIO de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigações para com terceiros, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro. O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes, o que significa que a Entidade dele pode dispor livremente, claro que nos limites estabelecidos pela ordem jurídica e, sob certo aspecto, da racionalidade econômica e administrativa.

O Patrimônio também é objeto de outras ciências sociais – por exemplo, da Economia, da Administração e do Direito – que, entretanto, o estudam sob ângulos diversos daquele da Contabilidade, que o estuda nos seus aspectos quantitativos e qualitativos. A Contabilidade busca, primordialmente, apreender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas pelo Patrimônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de possíveis variações. As mutações tanto podem decorrer da ação do homem quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o Patrimônio.

O patrimônio, riquezas, e demais objetos de estudo e demonstração da Ciência Contábil, se alteram com o passar do tempo e pela própria ação da mão do homem, com valorizações, depreciações, etc. Então jamais poderia ser considerada ciência exata.
Além disso, o Contador hoje é muito mais administrador e consultor empresarial do que simplesmente um analista de dados econômicos e financeiros. No balanço patrimonial se insere com cada vez mais força o Capital Intelectual. Então, a subjetividade da moderna Contabilidade é, também, o que justifica seu encaixe como ciência social.

Esperamos ter sanado as suas dúvidas... No mais, estaremos aguardando outros comentários.

Algumas das considerações acima tiveram base em escritas nos seguintes endereços:
http://www.borkenhagen.net/Matematica.html
http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/resolucaocfc774.htm

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

'Caravana da Cidadania' abre I Semana de Contabilidade da UFS

CGE : 'Caravana da Cidadania' abre I Semana de Contabilidade da UFS
em 25/11/2008



Mais uma vez, a Controladoria-Geral do Estado de Sergipe(CGE) bota o pé na estrada com o programa 'Caravana da Cidadania, levando informação ao interior sergipano. Na noite de ontem, 24, a CGE participou da abertura da 'I Semana de Contabilidade do Núcleo de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Sergipe', no Campus Professor Alberto Carvalho, localizado no município de Itabaiana.


Representando o governador Marcelo Déda, o controlador-geral do Estado, Adinelson Alves, destacou o empenho do Governo na política de interiorização da Universidade Federal. "Nessa perspectiva, é importante ressaltar o firme apoio do Governo do Estado em parceria com o Governo Federal, para implementar o campus Lagarto."


Convidado pela universidade a proferir palestra na abertura, que teve como tema 'O Controle Interno na Administração Pública', o controlador-geral abordou a estrutura do controle da gestão pública; os desafios atuais do controle interno; experiência, ações e perspectivas da CGE; e o contexto nacional do controle do Estado.


Além do controlador-geral do Estado, participaram do evento o presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Romualdo Batista; o diretor do campus Itabaiana, professor doutor Francisco Rodrigues; o vice-coordenador do Núcleo de Ciências Contábeis de Itabaiana, Moisés Araújo; a representante dos alunos da Empresa Júnior ADCON Consultoria e Serviços, Sandra Barbosa; e o representante dos alunos de Ciências Contábeis, Tiago de Jesus.


Sob a batuta do Maestro Valdenio Alves de Sousa, para saudar os participantes da I Semana de Contabilidade, a Orquestra Sinfônica de Itabaiana tocou um repertório que ia da 5ª Sinfonia de Beethoven aos 50 anos de Bossa Nova.



 


 


Em consonância com o evento, a dupla Vem-Vem do Nordeste e João Bezerra, cantarolou o foco principal da I Semana de Contabilidade em seus criativos repentes.


 


A I Semana de Contabilidade


Com o objetivo de promover a interação entre estudantes, professores e comunidade, a 'I Semana de Contabilidade do Núcleo de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Sergipe' terá periodicidade anual, e o foco será a evolução e universalização do conhecimento contábil por meio da discussão de temas atuais da área e o incentivo à produção científica.


'A Contabilidade como Instrumento de Transformação da Sociedade' é o tema central do encontro, que este ano abordará assuntos pertinentes à administração pública, governança corporativa e modificações na Lei das S/A.


Programação


O encerramento do seminário acontecerá na sexta-feira, 28, e ao longo da semana serão discutidos, no mini-auditório do bloco B da universidade, sempre às 19h, temas assim distribuídos:


25/11  'Os Novos Desafios da Contabilidade Pública', ministrado pela professora especialista da UFS, Sirley Maclaine da Graça.


26/11   'Práticas de Governança Corporativa', proferido pelo professor da UFS, Moisés Araújo Almeida.


27/11   'Internalização da Contabilidade: alterações da Lei das S/A', apresentado pela professora mestra da UFS, Virgínia de Lourdes Carvalho dos Santos.


28/11   'Avaliação de Investimento Permanente', discutido pelo professor mestre da UFS, Huang Chien En.


Clique aqui e confira a palestra 'O Controle Interno na Administração Pública'.


 

Disponível em: http://www.cge.se.gov.br/modules/news/article.php?storyid=1106


 
 


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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Folder da I Semana de Contabilidade



Clique na imagem e amplie...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Enc: Limpando a Serra 14/12



--- Em seg, 17/11/08, Karine Mota <karinemota.km@hotmail.com> escreveu:
De: Karine Mota <karinemota.km@hotmail.com>
Assunto: Limpando a Serra 14/12
Para: admufs@gmail.com, admufs2008@yahoo..com.br, admita@yahoogrupos.com.br, contabeis530@yahoo.com.br, "contabilidade_ufs@yahoogrupos.com.br" <contabilidade_ufs@yahoogrupos.com.br>, ciencias.contabeis.ufs@hotmail.com, "direitoecontabilidade@yahoogrupos.com.br" <direitoecontabilidade@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 17 de Novembro de 2008, 12:32

Oi!

"Não tire nada além de fotos,
não deixe nada além de pegadas,
não mate nada além de tempo,
não leve nada além de lembranças."

É isso aí galerinha!!! Na natureza é assim!
Ninguém gostaria de ser retirado de seu habitát natural, para viver em local totalmente desconhecido.
Não gostaria que na sua casa, um visitante que você estima deixasse tudo na maior desordem.
Não queria que seu convidado, ao passar bons momentos em seu lar, matasse seu bichinho de estimação.
E... por fim, não iria querer que o seu querido convidado levasse de sua casa coisas suas...
a não ser a lembrança de bons momentos que passou contigo  e a vontade de voltar!

Dia 14 de dezembro de 2008 iremos à Serra de Itabaiana para execução do projeto "Limpando a Serra". Idéia da professora Virgínia, do núcleo de contábeis, o projeto visa a conscientização ambiental,  mostrando que não nos importamos apenas com o financeiro e assuntos inerentes, mas também com a nossa sociedade assim como o espaço ocupado pela mesma.

De modo aberto está feito o convite às turmas de Ciências Contábeis e Administração.
Vamos aproveitar esse projeto como um meio de interação entre as turmas, fortalecendo laços!

Quanto ao horário de saída, transportes e pormenores, ainda está sendo decidido, sendo enviado assim que for definido.

Recado passado....
até mais!!!


Karine Mota







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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Portaria CAPES nº 13 altera o nome da Área

Após muitos anos e solicitações à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, a área de Ciências Contábeis foi incluída na Área de Administração e Turismo, que passou a se chamar "Administração, Ciências Contábeis e Turismo". É o primeiro passo!!!
(Disponível em http://www.anpcont.com..br/pagina.php?id=4)
 
Atenciosamente,
Prof. Moisés Araújo Almeida


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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

ENTREVISTA AO PROFESSOR ANTÓNIO LOPES DE SÁ

ENTREVISTA AO PROFESSOR ANTÓNIO LOPES DE SÁ, PUBLICADA NO DIÁRIO DE NOTICIAS DE 3 DE OUTUBRO DE 2008, página 16

António Lopes de Sá

Não basta regulamentar os mercados financeiros. Grandes bancos e consultoras alteraram normas contabilísticas, produziram regulamentos que os países adoptaram como leis. Pequenos investidores são prejudicados.

Há um paralelo próximo entre os “activos lixo” da banca americana e europeia e a contabilidade criativa? A banca, os reguladores, os governos foram irresponsáveis?
Foram irresponsáveis na valorização dos balanços. E isto sucedeu porque as normas de contabilidade permitiram. A principal falha está aí.

Quais os principais interessados na falha e deturpação legal da contabilidade?

São os grandes investidores. Os que fazem as manobras contabilísticas, os que produzem falsos prejuízos para que se consiga vender as acções. Com a mesma norma produz-se falsos lucros e neste jogo interessa que as normas sejam maleáveis…

Bancos e especuladores estão na primeira linha…

Sim, as classes dominantes. Investiram muito dinheiro e hoje as próprias nações transformaram essas normas em lei por acção de lobbies e das transnacionais.

Como se chegou a esta produção de normas contabilísticas?

O sistema de produzir normas é hermético. Só os lobbies têm acesso. Quem orquestra isto? Está tudo nas mãos das multinacionais de auditoria. Porquê? Porque representam as multinacionais económicas, grandes bancos que estão interessados na manipulação. Os interesses dominam a produção das normas. Warren Buffett – que investiu recentemente na Goldmam Sach – declarou, ostensivamente, que não se deve confiar num balanço baseado nessas normas. Ele escreveu um artigo a propósito: “Alice no país das maravilhas da contabilidade”.

O que, tarde ou cedo, acaba por prejudicar o elo mais fraco do mercado, menos avisado, os pequenos investidores…

Que só vê a conta de resultados, se dá lucro ou prejuízo. O investidor mais pesado quer saber mais informação.

As mais recentes normas de contabilidade para a banca enfermam do desvio doutrinário, científico?

Sim, é verdade. Dou apenas um exemplo: o banco central do Brasil acabou de transformar um prejuízo de mais de 40 mil milhões de reais em lucro de três mil milhões de reais. Como isto aconteceu? Transferiram essa perda real para o erário público. O contribuinte vai pagar, mas o balanço do banco central vai ficar bonitinho. Há muitos mais exemplos pelo mundo fora.

Seguindo as normas actuais, ninguém pode ser declarado culpado, terá mesmo de ser recompensado…

Não existem culpados, porque seguiram as normas. E estas eram legais. O subjectivismo na contabilidade conduz ao critério de conveniência. E esse critério, que nada tem a ver com a ciência, tem de acabar…

Nas novas normas de contabilidade, quais os pontos que mais critica?
A parte da avaliação, sem dúvida. São valores falsos, além de outros conceitos que foram deturpados. Por exemplo, no arrendamento mercantil (leasing), as empresas colocam os valores no imobilizado. Isto não é imobilizado. Se amanhã tiver de liquidar a empresa o tratamento é diferente…

Há deformações de conceitos ao nível dos balanços, o que acaba por falsear os resultados finais…

Outra deformação é o que se passa no valor imaterial da empresa (trespasse). Esse valor imaterial acabou por corromper tudo aquilo que a doutrina trata… Há uma clara subversão conceptual. Coisa pior ainda é a tradução das normas de inglês para português…arranjaram coisas incríveis, que não correspondem à realidade.

Por exemplo?

No conciliativo (património para uso), a doutrina científica – que se baseia na realidade – diferencia o activo de um recurso. A confusão feita à volta disto é enorme. Na verdade, um activo não é um recurso. Derivou do recurso e este é diferente: é o que tenho para gerar coisas. A palavra resource pode ter uma conotação diferente. A inversão de conceitos é muito grave e, repito, está na origem de leituras erradas dos mercados, balanços e opções estratégicas.

Texto disponível em: http://www.lopesdesa.com.br/

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Agenda da I Semana de Contabilidade

A I Semana de Contabilidade contará com palestras sobre temas atuais e relevantes, concernentes à área contábil.

De 24/11 a 28/11/2008

Local: Campus de Itabaiana

Horário: 19h

Programação

24/11 – Solenidade de abertura
19h – Apresentação da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição
19h30min – Palestra: A importância do controle interno na Administração Pública de Sergipe
Adenilson da Silva Alves
Secretário da Controladoria Geral do Estado de Sergipe

25/11 – Palestra
19h – Os novos desafios da Contabilidade Pública
Esp. Sirley Maclaine da Graça
Professora da Universidade Federal de Sergipe

26/11 – Palestra
19h – Práticas de governança corporativa no Brasil
Moisés Araújo Almeida
Professor da Universidade Federal de Sergipe

27/11 – Palestra
19h – Internacionalização da Contabilidade: alterações da Lei das S/A
MSc. Virgínia de Lourdes Carvalho dos Santos
Professora da Universidade Federal de Sergipe

28/11 – Palestra
19h – Avaliação de investimento permanente
MSc. Huang Chien En
Professor da Universidade Federal de Sergipe

Organização: Núcleo de Graduação em Ciências Contábeis. Contato: dcci@ufs.br

sábado, 1 de novembro de 2008

A I Semana de Contabilidade já é notícia

A I Semana de Contabilidade já conta com a divulgação feita pela Assessoria de Comunicação da UFS.
A abertura será no próximo dia 24 e contará com a presença da Orquestra Sinfônica de Itabaiana e do Secretário da Controladoria Geral do Estado de Sergipe, Edinelson Alves. Confiram a programação completa http://www.ufs..br/evento.php?id=742
Para participar, você terá que fazer a sua inscrição e as vagas são limitadas.
Maiores informações podem ser obtidas no Núcleo de Graduação em Ciências Contábeis pelo telefone (79) 3432-8219 ou pelo e-mail dcci@ufs.br


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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Família é responsável por 70% do desempenho escolar

 

Tenho ciência de que o objetivo deste blog é a discussão de temas relevantes relacionados à área contábil. Entretanto, como pessoa envolvida na área educacional, achei interessante esta matéria, e resolvi postar para conhecimento de vocês. Veja que o estudo indica que ao professor cabe estimular o desenvolvimento de uma pequena parte de todo o processo educacional, cabendo ao aluno e à família o esforço pelo seu crescimento educacional.

 

O contexto familiar é responsável por 70% do desempenho escolar de um estudante, restando à escola e suas condições interferir, positiva ou negativamente, nos 30% restantes. A conclusão surgiu de uma revisão da literatura sobre desempenho escolar existente no Brasil realizada pela Fundação Itaú Social. O objetivo do trabalho foi orientar gestores a definir políticas públicas na área, tendo como base as evidências que aparecem nas pesquisas acadêmicas, esclarecendo resultados que, isolados, são muitas vezes conflitantes.

"Todas as pesquisas analisadas, nacionais e internacionais, mostram que a maior parte do desempenho escolar é explicada pelas características familiares do aluno. A educação é realmente um bem transmitido de geração para geração, tanto a boa quanto a má educação", explica Fabiana de Felício, responsável pelo estudo no Itaú Social e consultora do Ministério da Educação (MEC). "São fatores principais o nível de escolaridade do pai e da mãe, a renda familiar, o tipo de moradia e o acesso a bens culturais. Todo o resto acaba sendo derivado disso."

Segundo a pesquisadora, os levantamentos - feitos tendo como parâmetro os resultados em avaliações nacionais do MEC e os índices de aprovação e evasão - mostram que o aluno já chega à escola com diferenças que fazem com que ele tenha resultados maiores ou menores. Ou seja, sua condição e estrutura familiar já o colocam em vantagem ou desvantagem desde o início do ensino fundamental. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Palestras sobre as alterações da Lei das S/A

Prezado(a)s aluno(a)s,
 
Vejam os informes das palestras que serão realizadas pela FIPECAFI. Lembrem-se que estamos no horário de verão.
 
Atenciosamente,
Prof. Moisés A. Almeida
 
Investimentos e Leasing - Dia 03/11

A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) realizará no próximo dia 03 de novembro, das 20:00 às 21:00 horas, horário de Brasília, a palestra-chat "Investimentos e Leasing" que será ministrada pela Professor Eric Aversari Martins.

Nessa palestra virtual serão abordadas as novas normas trazidas pela Lei 11.638/07 relacionadas aos investimentos e ao leasing. No âmbito dos Investimentos, serão apresentadas alterações nos investimentos avaliados por equivalência patrimonial, tanto em moeda local quanto em moeda estrangeira, bem como os aspectos relacionados ao novo conceito de influência significativa, o que já preconiza uma visão mais centrada na essência do que na forma na avaliação do controle de investimentos. Em relação ao leasing serão abordados os conceitos de essência dessas operações (financiamento) sobre a forma (arrendamento) e discutida sua nova a forma de contabilização.

As inscrições para a palestra, que acontece em ambiente virtual e é gratuita, podem ser feitas pelo site http://www..cfc.fipecafi.org/. Vagas limitadas.


Estrutura Conceitual da Contabilidade – 10/11

A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) realizará no próximo dia 10 de novembro, das 20:00 às 21:00 horas, horário de Brasília, a palestra-chat "Estrutura Conceitual da Contabilidade" que será ministrada pela Professora Camila Boscov.

Nesta palestra serão discutidas questões relacionadas à Estrutura Conceitual da Contabilidade sobre a qual serão apoiados nossos princípios contábeis, cuja divulgação do respectivo pronunciamento foi realizada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis em 14/03/2008. Serão abordadas as características qualitativas das demonstrações contábeis, com ênfase nas questões que freqüentemente costumam opor a relevância da informação contábil e sua confiabilidade. Ainda, serão discutidos os aspectos conceituais que sustentam, por exemplo, o não reconhecimento do Goodwill gerado internamente. Para tal, serão abordados os principais aspectos que devem ser levados em consideração para o reconhecimento de um ativo, um passivo, uma receita ou uma despesa.

As inscrições para a palestra, que acontece em ambiente virtual e é gratuita, podem ser feitas pelo site http://www.cfc.fipecafi.org/. Vagas limitadas.


Patrimônio Líquido – 17/11

A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) realizará no próximo dia 17 de novembro, das 20:00 às 21:00 horas, horário de Brasília, a palestra-chat "Patrimônio Líquido" que será ministrada pela Professor Eric Aversari Martins.

Nessa palestra virtual serão verificadas as modificações ocorridas nas contas de patrimônio líquido em virtude a reforma contábil da legislação societária brasileira implementada através da Lei 11.638/07. Nesse sentido, as discussões estarão centradas principalmente nos seguintes aspectos: criação do grupo de Ajustes de Avaliação Patrimonial; alterações na conta de lucros acumulados; novo tratamento contábil para os incentivos fiscais, bem como para os prêmios e gastos na emissão de debêntures e ações e os ligados às reservas de reavaliação.

As inscrições para a palestra, que acontece em ambiente virtual e é gratuita, podem ser feitas pelo site http://www.cfc.fipecafi.org/. Vagas limitadas.


E-Learning - Assistência
assistente@fipecafi.org


FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e Financeiras

Tel.: (11) 2184-2000 - Fax.: (11) 2184-2001
http://www.fipecafi.org

Site da FIPECAFI


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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Nova página do Núcleo

Prezados,
 
Agora já temos o nosso site. É mais um canal de manter contato conosco. Ainda estamos atualizando! Suas sugestões são bem-vindas. Clique ao lado para acessar.
 
Atenciosamente,
Prof. Moisés A. Almeida


Novos endereços, o Yahoo! que você conhece. Crie um email novo com a sua cara @ymail.com ou @rocketmail.com.

Qual a nossa responsabilidade diante de informações que não espelham a realidade da situação empresarial?

Nós contabilistas estamos sempre em busca de informações para aguçar nosso conhecimento e repassar para os nossos clientes, assim como recebemos informações dos nossos clientes para evidenciar para a sociedade situação patrimonial, financeira e econômica das empresas. Somos na verdade intermediários de informações e funcionamos como ponte entre a ciência contábil e as pessoas interessadas em utiliza-la nas tomadas de decisões. Diante disso perguntamos: Qual a nossa responsabilidade diante de informações que não espelham a realidade da situação empresarial?

De acordo com o Código Civil (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002) na seção III – Do Contabilista e Outros Auxiliares), art. 1.177: “Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fosse por aquele” e Parágrafo Único: “ No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes”, pelos atos culposos; e, perante terceiros solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.” Com isso passamos a ouvir de diversas fontes que “o contabilista é responsável caso o cliente cometa atos ilícitos”, principalmente sonegação de impostos.

Será mesmo verdade que se o meu cliente for um sonegador de impostos eu sou responsável por isso? A interpretação da Lei na minha opinião é: quando a escrituração feita pelo contabilista for de BOA-FÉ é o mesmo que dizer que o empresário foi quem escriturou, portanto este assume a responsabilidade. Mas quando o contabilista escriturar de MÁ-FÉ, este assume pessoalmente ou solidariamente dependendo se for ato culposo ou doloso respectivamente. No CEPC - Código de Ética Profissional do Contabilista (Resolução CFC 803/96) que conduz os contabilistas no exercício profissional e fixa normas obrigatórias de comportamento, em seu art. 2º diz: “São deveres do contabilista: I – exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;”

De acordo com a interpretação que dou, somos prestadores de serviços e nossa função é de escriturar não o que acontece com a empresa, mas sim o que o empresário nos diz o que aconteceu. É ele quem nos passa as informações necessárias para a elaboração das demonstrações contábeis, e portanto, a situação patrimonial, financeira ou econômica de uma entidade é mostrada por nós com base nas informações fornecidas por eles. Nossa posição ética é a de resguardar os interesses dos clientes e aplicar aos dados recebidos, a disposição das Normas Brasileiras de Contabilidade, Legislações Tributárias, Específicas, etc. sempre de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e transformar esses dados em informações que sejam utilizadas pelos usuários da Contabilidade que neste caso o primeiro interessado nelas é o próprio empresário.

Diante desse quadro e ainda citando o CEPC no seu art. 2º, IV, o contabilista deve sempre comunicar ao cliente, sócios ou executores, em documento reservado qualquer circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho. É nesse ponto que os contabilistas devem se ater: Orientar o empresário sobre procedimentos que possam comprometer a lisura da informação perante os outros sócios, governo, bancos, e outros usuários. Devemos sempre dar ao nosso cliente o que ele nos pedir de acordo com o nós temos e não produzir informações sem dados, para não comprometer nossa dignidade e independência profissional. O Contabilista tem as funções de registrar os acontecimentos, controlar o patrimônio e orientar o seu clientes sobre o seu patrimônio para a tomada de decisão e como tal dependemos exclusivamente de como essas informações nos chegam e nos responsabilizamos pela sua escrituração e não por fatos não informados.

Autor: Flávio Cesário de Barros
Contador, auditor, consultor, professor universitário e mestre em Ciências Contábeis

Esta e outras matérias você encontra no Portal da Classe Contábil.
http://www.classecontabil.com.br

A opinião de Antônio Lopes de Sá sobre as demonstrações contábeis realizadas de acordo com as ditas Normas Internacionais de Contabilidade

Bom pessoal, li algumas coisas sobre as novas normas de contabilidade e achei esse texto muito interessante, pelo fato de essas novas regras estarem ensejando muitas dúvidas nas pesssoas, principalmente nos estudantes de Contabilidade. Aí vai um artigo que está disponível no site: http://www.lopesdesa.com.br/ (acesso em: 28/10/2008).

Normas contábeis, lei e realidade

As demonstrações contábeis realizadas de acordo com as ditas Normas Internacionais de Contabilidade, por si só não oferecem segurança suficiente para espelhar com fidelidade a situação da empresa, embora se apresentem até como acima da lei e da ciência.

A mim as aludidas não inspiram confiança para uma análise científica; as informações emergentes de tais denominadas “convergências” sob o manto normativo, tal como se está a realizar, não considero sejam suficientes para sustentarem opiniões confiáveis.

O abandono da força do direito (nos conceitos básicos das referidas expressamente se declara que prevalece a Norma sobre a lei), do embasamento científico (sequer mencionado nos textos), o excesso de “subjetivismo” ensejado, não fossem vários outros motivos, estes já seriam suficientes para sustentarem a minha convicção de que em tais procedimentos não merecem integral confiança; não vejo, também, como cumprir minha responsabilidade ética e do juramento que fiz ao diplomar-me, deixando-me seguir pelo que sugerem as aludidas regulamentações ditas internacionais.

Uma intensa publicidade, repetitiva, todavia, sempre a dizer as mesmas coisas e a decantar vantagens miríficas, todavia, vem sendo feita para apresentar as referidas Normas como sendo uma “nova Contabilidade” alardeando intenções de “transparência”.

Procura-se induzir que: 1) quase tudo em Contabilidade no Brasil está errado nos balanços, 2) faltam profissionais competentes, 3) as matérias contábeis importadas são a “salvação”, 4) nossa cultura não merece fé, 5) as influências positivas nas Bolsas vão ser extraordinárias.

Causa-me espécie o veiculado; seria hilariante não fosse trágico; isso porque os dolos contábeis internacionais provam o oposto sob a égide do que aqui agora é veiculado como perfeito; têm ocorrido mais fraudes nos Estados Unidos e na Europa que em nosso País, ou seja, tem sido nos países dos quais provêm as ditas normas que as “volatilidades” normativas têm ensejado as maquilagens; a licenciosidade tem produzido reflexos desastrosos sobre a economia popular (ENRON, QWEST, PARMALAT e dezenas de outras).

Mesmo neste nosso País sendo menor a incidência de malabarismos bursáteis através das demonstrações contábeis, ainda assim aos Contadores brasileiros vem insistente publicidade imputando debilidades culturais, desmerecendo a quase 1.000 Faculdades de Ciências Contábeis que possuímos.

Difunde-se a impressão de que apenas um reduzidíssimo grupo de profissionais seja o detentor exclusivo da verdade, fato este que além de pretensioso é falaz.

O Senado norte americano já há tempos, entretanto, afirmou exatamente o contrário sobre o movimento normativo, afirmando que o sistema contábil dos Estados Unidos era incompetente (tenho em meus arquivos o relatório da Comissão parlamentar de Inquérito que assim se pronunciou).

A imprensa internacional, também, além de eméritos professores de reconhecida cultura mundial, tem igualmente e recentemente condenado a forma como as normas se editam (por exuberante argumentação e prova basta citar o Prof. Abrahan Briloff da Universidade de New York).

Pessoalmente, também discordo; condeno, inclusive, as alegações contrárias à nossa comunidade contábil brasileira, tal como vem sendo feito; tenho apresentado argumentos que até agora não foram refutados com outros de natureza técnica e científica; não reconheço as ditas Normas Internacionais como sendo a própria ciência contábil.

Não é preciso muito esforço, todavia, para que apenas consultando a Internet se encontrem as divergências entre a realidade e o insistentemente difundido pela imprensa em favor das Normas; não existem as concordâncias gerais proclamadas quanto aos procedimentos fundamentais impostos pelas tais medidas de “convergência”, nem por parte de profissionais de qualidade intelectual reconhecida internacionalmente, nem por governos de Países aonde existe responsabilidade social como prioridade.

Quem assistiu ao IX Congresso Internacional de Contabilidade do Mundo Latino, realizado em Maio passado na Europa, testemunhou o aplauso de milhares de profissionais ao repúdio contra a anarquia e debilidade científica defluentes das Normas ditas Internacionais; prolongados aplausos eclodiram quando argumentos contrários a lesão implantada pelas aludidas Normas foram evocados por eméritos professores universitários conferencistas, como os intelectuais Domingos Cravo da Universidade de Aveiro e Hernani Carqueja da Universidade do Porto; também eu fiz publicamente no evento minha manifestação contrária e em quase uma dezena de Universidades européias (testemunhados por autoridades da classe contábil brasileira e de outros países europeus); o emérito Dr. Domingos chegou a afirmar que se estava implantando uma “anarquia epistemológica”.

As acusações contra as Normas Internacionais dimanadas de entidades particulares são muitas; apenas as mesmas não têm merecido da imprensa em geral o destaque merecido e necessário para fazer entender que se está abrindo as portas para as fraudes, estas que vitimaram milhares de investidores pequenos, quando das ocorrências dos escândalos de há muito denunciados pelo senado dos Estados Unidos e faz pouco tempo pela imprensa internacional; esta mesma referida alta Câmara há tempo ostensivamente afirmou sobre a manipulação normativa; influências fortíssimas do poder econômico, entretanto, continuaram sufocando a realidade.

Pior de tudo ainda é que estão induzindo a confusão de conceitos, fazendo parecer que Contabilidade e Normas seja a mesma coisa, quando estas são apenas procedimentos de mediana cultura para informações tendo por fundamento o subjetivismo; na verdade, entretanto, não é preciso sequer refinada inteligência para entender que é a Contabilidade que se vale da informação como simples instrumento e não o inverso; de informes se valem todos os ramos do conhecimento humano, e, tais coisas, não se devem confundir.

De nada vale a informação se não se sabe o que fazer com ela; pior ainda quando mesmo assim elas são de má qualidade, como ensejam as derivadas do subjetivismo.

Tão incrível é a situação que se torna possível realizar metaforismo, imaginando um médico que mesmo sabendo o caminho exclusivo para a cura de um grave mal, deixa ao sabor do cliente leigo determinar qual o remédio a ser usado; ou ainda, a um advogado, a concessão para que a sua constituinte escolha qual o artigo da lei prefere que seja citado em um processo, quando apenas um deles fosse o adequado.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Fale com a Coordenação



Aviso diretamento do nosso Núcleo, ATENÇÃO ACADÊMICO...
>
> Prezado(a)s aluno(a)s,
>
> Venho por meio deste informar que você pode contactar o Núcleo de
> Graduação em Ciências Contábeis através do telefone (79) 3432-8219 ou
> e-mail dcci@ufs.br, além, é claro, de falar pessoalmente conosco nas
> dependências do núcleo das 14h às 22h.
> Estamos à sua disposição!
>
> Atenciosamente,
> Moisés Araújo Almeida
> Vice-Coordenador

Pronto pessoal não estamos sozinho viu!!, temos uma equipe de profissionais para esclarecimentos de assuntos diversos relacionados a nossa vida acadêmica e também que estão abertos para as cooperações.


Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search Maps! Experimente já!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mudanças Ortográficas

Esta página do site "Portal do Ministério da Educação - MEC" foi-lhe enviada por Davidson ( davidsonaragao@hotmail.com ).

Você pode acessá-lo no seguinte endereço:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11047&Itemid=1294

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Respostas do exercíco de Direito Comercial

Aí vão as respostas do exercício de Direito Comercial. Quaisquer questionamento ou coisa a acrescentar ou, ainda, discordem de alguma resposta, estamos abertos para discussão... Bons estudos a todos!!!

1) Defina Comércio do ponto de vista econômico e Jurídico.

R.: Comércio, do ponto de vista econômico, é a atividade humana, de caráter especulativo, que consiste em pôr em circulação a riqueza produzida, tornando disponíveis bens e serviços. Do ponto de vista Jurídico, Comércio é o complexo de operações efetuadas entre produtor e consumidor, exercidas de forma habitual, visando ao lucro, com o propósito de realizar, promover ou facilitar a circulação de produtos da natureza e da indústria.

2) Quais os elementos essenciais que caracterizam o Comércio? Comente.

R.: Mediação: Intervenção entre o produtor e o consumidor, aproximando as partes para a realização do Comércio.
Finalidade de lucro: o comerciante vende algo com intuito de lucro.
Habitualidade: quem pratica eventualmente uma operação comercial não é considerado comerciante. Um único ato realizado isoladamente não caracteriza o ato de comércio.

3) Qual o conceito de Direito Comercial?

R.: Direito Comercial é o conjunto de normas jurídicas que disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais, bem como os atos considerados comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das empresas.

4) Em que momento histórico começa a tomar forma o Direito Comercial?

R.: Embora os autores mencionem a existência de normas mercantis em épocas remotas (ex.: Código de Hamurabi; o empréstimo a risco - Nauticum foenus dos gregos; as normas de comércio marítimo romanas Lex Rhodia de Jactu), o Direito Comercial começou a tomar forma na Idade Média, quando a economia, até então visando ao auto consumo, transformou-se em sistema dinâmico, em que as riquezas e a produção começaram a circularem direção a um mercado consumidor. Surgem as "guilder" (corporações de ofício), associações de comerciantes, destinadas à proteção dos interesses da nova classe social emergente burguesia capitalista e a dirimir as questões entre artesãos e comerciantes.

5) Em que momento histórico passa o Direito Comercial a orientar-se no sentido de aplicar o critério objetivo?

R.: A partir da Revolução Francesa, o Direito Comercial desapareceu como direito profissional, sendo, então, aplicado conforme a natureza do ato praticado, sem depender da qualificação daquele que o praticou. O Código Comercial francês, de 1807, enumerou os atos considerados mercantis.

6) Quais as características do Direito Comercial?

R.: Cosmopolitismo é um ramo do Direito marcadamente internacional; dinamismo é um ramo do Direito em rápida evolução; onerosidade a atividade mercantil envolve, via de regra, atos não gratuitos; simplicidade o Direito Comercial busca formas menos rígidas do que o Direito Civil, o que se traduz numa aplicação mais rápida do direito; fragmentarismo o Direito Comercial não forma um sistema jurídico completo; presunção de solidariedade embora não exclusiva do Direito Comercial, é característica marcante, pois visa à garantia do crédito.

7)O que é ato de comércio?

R.: Ato de comércio é aquele praticado pelos comerciantes, relativo ao exercício de sua atividade, e aquele considerado como tal pela lei, em cada ordenamento jurídico. A conceituação civilística é impossível, devendo ser examinada a disposição legal correspondente, que, ou descreve as características básicas (sistema descritivo) ou enumera os atos considerados mercantis (sistema enumerativo, que pode ser exemplificativo ou taxativo).

8) Qual a relação entre o Direito Comercial e o Direito Civil?

R.: Embora o Direito Comercial seja considerado um direito de tendências profissionais, enquanto o Direito Civil disciplina as relações jurídicas entre as pessoas como tais, e não como profissionais, não existem claras delimitações entre os dois campos do Direito. Existem atos jurídicos de Direito Comercial que são regulados pelo Direito Civil, como algumas obrigações e contratos, cujas regras gerais são aplicáveis a ambos os ramos.

9) Um comerciante adquire um aparelho de ar-condicionado para sua residência. Está praticando um ato comercial?

R.: Não. Porque, em princípio, trata-se de um ato civil. Uma compra para próprio consumo, sem intenção de lucro e não estão ligados ao comércio do mesmo (comerciante) já que se trata de algo para sua residência.

10) O ato de comércio ainda é critério dominante para a aplicação de normas de Direito Comercial?

R.: Não. Modernamente, considera se a empresa como centro de comercialidade, deslocando os critérios subjetivo (qualidade de comerciante) e objetivo (prática de atos de comércio) como determinantes para a aplicação de normas de Direito Comercial. A doutrina atual centraliza toda a problemática do Direito Comercial moderno no conceito de atividade econômica.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Escritório de Contabilidade - Reflexão

A presente postagem se trata de um ALERTA aos profissionais sobre a necessidade de mudanças, demonstrar à empresa cliente que já passou o tempo de obedecer simplesmente à legislação fiscal, trabalhista e previdenciária.
Vamos iniciar com uma pequena explanação de algumas idéias sobre um texto que li, o qual trata da maneira como se trabalha num Escritório de Contabilidade atualmente (que não condiz com o que aprendemos em uma Universidade) e de como se deveria trabalhar realmente.
Atualização, globalização, modernidade tecnológica, implementação da legislação tributária, mudanças no comportamento do empreendedor, são algumas das características pelas quais percebemos que a realidade do mundo empresarial está mudando e muito rápido.
Juntamente com essas mudanças, muda também a necessidade de atualização do profissional da Contabilidade. É inegável a necessidade de informações contábeis para uma empresa (agora mais do que antes e amanhã muito mais do que hoje) e, segundo Elenito Elias da Costa, "aquele que não tem uma educação de qualidade, nada pode oferecer a empresa cliente a não ser a singularidade retórica de seus serviços que não agregam valor e que lamentavelmente acompanhará a empresa até seu regime falimentar".
Tendo em vista as atividades rotineiras de um Escritório de Contabilidade, podemos perceber que se não tiver uma significativa mudança no perfil do Contador e também da empresa por necessitar de serviços mais condizentes com a realidade prejudicará a empresa cliente e também a imagem do Contador.
Os serviços contábeis prestados por Escritórios de Contabilidade, geralmente, não estão vinculados a um planejamento empresarial, com as palavras do autor citado acima: "atende somente a legislação fiscal, trabalhista e previdenciária, o que hoje é singular diante das novas exigências do mercado globalizado".
O autor ainda coloca a seguinte situação:
"Não há identificação da sincronia racional com um planejamento tributário por elisão fiscal.
Não se coaduna com o planejamento e controle de Custos e Despesas
Não se identifica com um Planejamento Estratégico da empresa
Na maioria dos fatos a Contabilidade depõe contra a realidade da empresa cliente, pois não exara veracidade dos fatos.
A conta CAIXA geralmente está estourada ou tem saldo excessivo, o que comprova a sua falta de transparência.
A conta Bancos conta Movimento, se controlada não condiz com a realidade da empresa.
Os Estoques em sua totalidade não exprimem a veracidade dos valores da empresa.
Geralmente não existe controle do ativo imobilizado, dificultando o aproveitamento do custo de Depreciação.
Há um nítido Passivo Fictício, facilmente identificável.
As obrigações trabalhistas, fiscais, sociais geralmente não exprimem transparência.
Os empréstimos e financiamentos têm difícil controle e mensuração na contabilidade.
No procedimento de fiscalização, em qualquer nível fica evidenciado o fato registrado pela contabilidade em detrimento aos fatos reais da empresa, resultando na punição da empresa através de auto de infração ou negociatas.
Inexiste relatório que possa demonstrar a empresa cliente a possibilidade de sua exposição a fatos considerados punitivos pela fiscalização.
Na maioria dos fatos, o escritório de contabilidade diz que a culpa dos erros da contabilidade é da empresa cliente.
Segundo alguns escritórios de contabilidade a empresa cliente só pensa em sonegar imposto.
A venda sem emissão de Nota Fiscal é um fato perfeitamente comprovado.
A compra sem a Nota Fiscal está comprovado nos estoques.
Os pagamentos ou recebimentos das transações passíveis de sanções fiscais são facilmente comprovados.
Numa simples demonstração financeira é possível a identificação de fatos passíveis de sanções fiscais.
Numa simples demonstração de compra, vendas, estoque anterior e estoque atual é possível a identificação de estoque fictício.
Numa simples análise financeira é possível a identificação de passivo fictício.
Na maioria os demonstrativos que são analisados é um balancete de verificação, um balanço patrimonial e uma demonstração do resultado do exercício.
As conciliações das contas para se aproximar da realidade dos fatos da empresa é um exercício crucial.
A empresa cliente não tem controle interno de seus registros que possam ser confrontados com a contabilidade.
O setor fiscal mensalmente recebe as notas fiscais de compras e de vendas e atende a obrigação fiscal, mas não geralmente não expede nenhum relatório para a empresa cliente que possibilite antever situações anômalas.
O Setor de pessoal recebe informações para elaboração de sua folha de pagamento e gera suas obrigações trabalhistas e previdenciárias, mas geralmente não emite relatórios circunstanciais para aferição e avaliação dos fatos passiveis de fiscalização.
O Setor de contabilidade quando consegue elaborar um demonstrativo geralmente está defasado pelo tempo e a alternativa possível geralmente é dificultada para que a empresa possa proceder alguma ação corretiva.
Segundo o profissional da contabilidade o gestor não dá devida atenção aos relatórios da contabilidade.
Segundo os gestores das empresas clientes a contabilidade atende somente ao fisco e não há sintonia racional com os fatos reais da empresa".
Portanto, dá-se a entender que tanto o Contador como, principalmente, o empresário está errado quanto aos moldes de trabalho em Escritórios de Contabilidade. O empresário pela negligenciação de informações importantes para que a Contabilidade possa emitir relatórios que irão ajudar na tomada de decisões e o Contador por "acobertar" ou não ter conhecimento desse tipo de coisa.
Elenito nos dá algumas sugestões de como melhorar nossas informações contábeis:

a) ANÁLISE CONJUNTURAL DE TODA SUA CONTABILIDADE, SETOR FISCAL E SETOR PESSOAL;
b) IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS AGRAVOS FISCAIS QUE A EMPRESA ESTÁ PASSÍVEL
c) IMPLANTAÇÃO DE UM PLANEJAMENTO EMPRESARIAL MAIS REALISTA E ABRANGENTE.
d) PROCEDER A UM ENTENDIMENTO DOS AGRAVOS EM TECNOLOGIA NO AMBITO DA FISCALIZAÇÇÃO TRIBUTÁRIA;
e) MANTER A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE INTERNO PARA AFERIÇÃO DOS FATOS DA EMPRESA;
f) PROCEDER MUDANÇAS SIGINIFICATIVAS NA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS CITADOS.

Pois é gente, o mundo gira e muda rapidamente, por isso nós não podemos ficar parados, vamos nos atualizar e mostrar que podemos fazer diferente e melhor. Não nos deixemos levar pelo comodismo, vamos atrás do conhecimento, pesquisem, estudem e façamos melhor...Bem melhor.

O texto completo pelo qual me baseei para esta postagem está disponível em: http://www.netlegis.com.br/indexRC.jsp?arquivo=/detalhesDestaques.jsp?cod=22460. Acesso em 01 out. 2008.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Este é nosso.

Olá pessoal do Curso Contábeis UFS/ITABAIANA

Este Blogger procura a interação do pessoal do curso para ajuda ao aprendizado
e a busca do conhecimento.

Aos calouros sejam bem vindos e participem, este é nosso. Ora, vamos crescer juntos, afinal, CIÊNCIAS CONTÁBEIS,
vocês escolheram, e com certeza ESTE É O CURSO, do desenvolvimento do aprimoramento e na enquete, lá no novo portal UFS/ITB, já votou? .Isso mesmo estamos em primeiro.

Bom, ao pessoal já com caminho andado fica a sugestão de novidades, eventos, noticias e PARTICIPEM, ESTE É NOSSO.Enfim o que podemos melhorar pra ajudar a flexibilização do aprendizado e conhecimento? Este é nosso portal pra discussão, então, dá umas "clicadas boas" e deixa seu comentário e sugestão, ou ainda pode postar diretamente, enviando um e-mail para:

davidsonaragao.andrade@blogger.com

Ficou bem fácil agora, não é verdade....

Até mais pessoal e não esqueçam ESTE É NOSSO.
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

CONTADOR

Contador
"Profissional que exerce funções contábeis"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser contador?
Contador é o profissional que lida com a área financeira, econômica e patrimonial. Ele é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis e pelo estudo dos elementos que compõem o patrimônio monetário das companhias. Para o contador, cada número tem seu significado, tudo é importante, pois cada dado que ele avalia traduz a representatividade dos negócios de uma empresa. Com isso, ele recomenda as atitudes a serem tomadas que visem solucionar problemas financeiros. Deve sempre estar atualizado com as leis que regem o patrimônio das pessoas jurídicas (empresas), bem como às datas e prazos das obrigações fiscais e interpretar corretamente os dados coletados, para assim adotar os procedimentos necessários para o crescimento da empresa ou instituição.

Quais as características necessárias para ser contador?
É muito importante, na profissão de contador, exercer a profissão com ética, diligência e honestidade. O contador tem acesso a inúmeras informações privilegiadas das organizações, sendo indispensável o sigilo das mesmas, cabendo ao contador um contínuo cargo de confiança e respeito dentro da organização.
Além disso, o contador deve ter as seguintes características:

Gostar de cálculos matemáticos

Ser organizado

Ser ético

Gostar e ter o hábito da leitura

Atenção a detalhes

Ter visão dimensionada

Ter planejamento de trabalho definido

Postura crítica

Segurança diante de problemas

Ser flexível

Qual a formação necessária para ser um contador?
O estudante que deseja ser um contador deve prestar vestibular para o curso de Ciências Contábeis - Bacharel, que tem duração de quatro anos. Ainda, se ele quiser dar aulas em faculdades do curso em questão, deve escolher a opção Ciências Contábeis - Licenciatura, que também tem duração de quatro anos. Durante o curso de graduação, o aluno vai adquirir conhecimentos para exercer as funções técnicas de registro e elaboração das demonstrações contábeis e também conhecimentos acadêmicos. Estes proporcionarão o estudo das causas e efeitos que determinado fato provoca sobre o patrimônio de uma empresa, visando sua solução.

Mercado de trabalho
O mercado de trabalho do contador é bastante amplo e atrativo. Como toda pessoa jurídica (empresa) necessita de, no mínimo, um contador, a área de perícia contábil e auditoria tornam-se pontos fortes entre as opções de emprego que estão em alta nesta área. Também, para os profissionais que já têm alguma experiência na área, é bastante comum abrirem consultorias próprias, onde prestam serviços para empresas, fazendo demonstrações financeiras, consultoria tributária, entre outras.
Das mais de 17 mil empresas contábeis existentes no país, 25% estão em São Paulo, de acordo com o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP). Segundo o Conselho, o número só não é mais elevado porque nem o setor consegue escapar da alta carga tributária aliada à burocracia. Com isso, muitas empresas acabam ficando na informalidade.
Para evitar essa situação, empresas têm procurado novos mercados e investido em modernização e treinamento pessoal, com o objetivo de conquistar segmentos em expansão como a consultoria, pois perceberam que necessitam contar com parceiros especializados, e também a auditoria, por conta do aumento de escândalos financeiros.

Curiosidades
A contabilidade foi a primeira profissão regulamentada no Brasil. Ela surgiu com a criação do ensino comercial, em 1931, viabilizando os negócios e acelerando o desenvolvimento econômico. Porém, como não existia o curso superior de ciências contábeis, muitos profissionais não tinham conhecimentos teóricos e técnicos suficientes para detectar os problemas de uma empresa e recomendar suas soluções. Visando solucionar isto, foi criado em 1945, o curso de ciências contábeis, que disponibiliza à sociedade um profissional capaz de compreender as questões técnicas, científicas e econômicas que determinam a resolução de tais problemas de forma mais eficaz.
Assim, a contabilidade passou a dar mais respaldo aos gestores e profissionais de cargos administrativos para proporcionar a "saúde financeira" de seus empreendimentos.

Disponível em: http://www.brasilprofissoes.com.br/verprof.php?codigo=127. Acesso em: 16 Ago. 2008.

JURAMENTO DOS FORMANDOS E HINO DOS CONTADORES

JURAMENTO DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
“Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a sociedade, exercer a minha profissão com dedicação, responsabilidade e competência, respeitando as normas profissionais e éticas.
Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveres de cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias, concorrendo para que meu trabalho possa ser um instrumento de controle e orientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do país.
Comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil, o aprimoramento da ciência contábil e a evolução da profissão”.
JURAMENTO DO TÉCNICO EM CONTABILIDADE
“Ao receber o meu diploma de Técnico em Contabilidade, juro, perante Deus e a sociedade, exercer a minha profissão com dedicação, responsabilidade e competência, respeitando as normas profissionais e éticas.
Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveres de cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias, concorrendo para que meu trabalho possa ser um instrumento de controle e orientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso do país.
Comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil, o aprimoramento da ciência contábil, a evolução da profissão e a realizar esforços para a continuidade de minha formação contábil”.

HINO DO CONTADOR
Letra e Música: Ísis Martins Raposo Castelo Branco
Criado na gestão do presidente Raulino Filho
Letra e Música: Isis Maria M.Raposo Castelo Branco
Interpretação: Lucia Alvino
Salve nossos contadores
que trabalham com valor,
e são grandes lutadores,
com esmero e com ardor,
ajudando nosso Brasil,
a crescer e se elevar,
com afeto varonil
para a pátria exaltar.
Procuremos todos unidos,
Nosso dever bem cumprir,
Elevando nossas finanças
A grandeza do porvir!
Seguindo as leis trabalharemos,
Com inteligência e prazer,
A vitória conquistaremos,
Para o progresso acontecer,
E teremos recompensados,
O esforço da união,
E teremos conquistado,
O respeito da nação.

Disponível em: http://www.crcpr.org.br/curiosidades/curiosidades.php#juramento>Acesso em: 16 Ago. 2008.

PADROEIRO DA CONTABILIDADE

São Mateus – Padroeiro dos Contabilistas

São Mateus foi um contabilista. Atuava na área da Contabilidade Pública, pois era um rendeiro, isto é, um arrendatário de tributos. O exercício da sua profissão exigia rígidos controles, os quais se refletiam na formulação do documentário contábil, sua exibição e sua revelação. Escriturava e auditava. Era um publicano, e por isso não era bem visto pela sociedade, sendo considerado um pecador. Na verdade, ele gozava de má fama pelo fato de ser um cobrador e arrecadador de tributos. Chamava-se telônio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e onde também se trocava moeda estrangeira _ um misto de casa de câmbio e de pagamento dos tributos.
Mateus nasceu em Cafarnaum. Não se conhece a data do seu nascimento. Seu pai, Alfeu, deu-lhe o nome de Levi. Sua cidade natal era cortada pelas principais estradas da Palestina, ponto de convergência e centro comercial da região. Jesus Cristo tinha especial simpatia por essa cidade, tendo nela pregado a sua doutrina. Na época, era uma província romana.
Em sua peregrinação, Cristo passa diante do telônio de Levi, pára, e o chama: "Segue-me". Levi se levanta, acompanha o Mestre e abandona seus rendosos negócios. Troca de nome e de vida. Mateus marcou a virada de sua vida com um banquete que ofereceu aos amigos. Nele compareceu Cristo, o que ensejou questionamentos e reverbérios por parte dos escribas e fariseus, classes atingidas pela nova pregação. Diziam "este Homem anda com publicanos e pecadores e banqueteia-se com eles". Tais recriminações não pouparam também os apóstolos: "como é que vosso Mestre se senta a mesa com os pecadores?” Tais críticas mereceram as famosas palavras de Jesus Cristo: "Não são os sãos, mas sim os doentes, que necessitam do médico. Não vim a chamar os justos, senão os pecadores."
Diz São Clemente que Mateus era um santo de penitência e mortificações. Alimentava-se de ervas, frutas e raízes. Sofreu maus tratos e foi hostilizado na Arábia e na Pérsia. Teve os olhos arrancados e foi colocado na prisão na cidade de Mirmene, onde aguardaria sua execução, a ser feita em data solene consagrada a deuses pagãos. Na prisão, onde estava acorrentado, recebe o milagre divino da restituição dos seus olhos e da sua libertação. Alcança a Etiópia, onde prega a doutrina cristã pela última vez. É repelido e encontra forte oposição dos guias religiosos pagãos etíopes.
Ocorre, entretanto, uma consternação real. Falecido o jovem príncipe Eufranon, São Mateus é chamado e realiza um milagre que causa admiração: ressuscita o morto. Esse fato repercutiu em todo reino. Incensado, bajulado e endeusado, São Mateus trata de colocar as coisas em seus devidos termos e diz: “Eu não sou Deus, como julgais que seja, mas servo de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo; foi em seu nome que ressuscitei o filho de vosso rei; foi ele que me enviou a vós, para vos pregar sua doutrina e vos trazer sua graça e salvação.” Palavras que calaram fundo na alma dos etíopes. Foi elevado o número das conversões. A Etiópia, na época, era um dos principais bastiões do cristianismo.
A conversão da família real era fato consumado. A princesa Efigênia, filha mais velha, faz voto de castidade perpétua. Com o falecimento do rei Egipo, sobe ao poder o seu sobrinho Hirtaco. Desejando fortalecer politicamente o reino, Hirtaco resolve despojar Efigênia. Mas havia o impedimento: o voto proferido pela princesa. Hirtaco exige a interferência e a autorização de São Mateus para realizar os seus desígnios. Mateus se recusa, informando ao rei não ter competência para envolver-se no caso, e consagra Efigênia a Deus. Contestado em seu plano, e irado, Hirtaco dá ordens para a execução de Mateus que celebra a santa missa, quando dele se aproximam os soldados e executam a ordem real.
No ano de 930, seus restos mortais foram transportados para Salermo (Itália), cidade da qual é padroeiro. Transcorria o ano 69 d.C, quando Mateus foi assassinado. Efigênia cumpriu seu voto. Fugiu acompanhada de várias moças convertidas à fé cristã, internando-se em um monastério. Sua vida foi consagrada a Deus. Foi canonizada como Santa Efigênia.
Proclamado "Celeste Patrono dos Contabilistas" em 06 de agosto de 1953, por iniciativa dos Colégios de Contabilistas italianos. São Mateus é venerado pela igreja, como mártir, em 21 de setembro, dia que os contabilistas devem consagrar ao santo Padroeiro.

Disponível em: <http://magalhaesrx.vilabol.uol.com.br/historia.htm#O%20Patrono%20da%20Contabilidade>. Acesso em 16 Ago. 2008.

A SIMBOLOGIA DA CIÊNCIA CONTABIL




O Anel do Contabilista

O anel do Contabilista é sempre motivo de interrogação sobre seu verdadeiro significado. O que de fato significam os símbolos, quando se referem ao nosso exercício profissional, é matéria de nosso interesse. Sabemos que a interpretação é sempre um risco, mas a imaginação supre e compensa, quando nos permite dar sabor de dignidade ao que conosco carregamos. A simbologia do nosso anel perde-se na noite dos tempos, mas muito dela ainda resta para comentarmos e buscarmos em seus verdadeiros significados. O anel do profissional da Contabilidade simboliza e exterioriza o compromisso, a aliança, a união do profissional com o conhecimento científico contábil, o campo do saber, e sua disposição de aplicá-lo em benefício da comunidade em que vive, engrandecendo e valorizando sua profissão, e enaltecendo sua pátria. Ele se explicita à sua condição, traz-lhe a subserviência às normas científicas e a vinculação do seu comportamento aos preceitos da ética e da moral.

A Simbologia do Anel de Grau

Símbolos são lembranças de conceitos. Diz um antigo ditado que um símbolo vale mais que cem palavras. Nas profissões os anéis representam os graus que conseguimos, ou seja, evidenciam que nos qualificamos em determinado campo do conhecimento. Como a aliança representa a constituição matrimonial, e os escudos representam as agremiações ou entidades, da mesma forma, os anéis são peças representativas, e enquanto "anéis de grau", eles identificam as profissões que dependem de estudos. Atuando em uma das mais antigas profissões do mundo (a Contabilidade já era exercida na Suméria há quase 6.000 anos), o contabilista também criou o seu anel. No Brasil, ele vem desde o tempo dos "peritos-contadores" (há mais de 50 anos), e desde seu aparecimento possui as seguintes características:
a. estrutura em ouro;
b. pedra principal cor de rosa forte (rubislite);
c. ladeando a pedra principal, dois brilhantes, um em cada flanco;
d. em uma lateral a tábua da lei em platina ou ouro branco;
e. em outra lateral o caduceu estilizado em platina ou ouro branco.

Todos esses componentes formam um agregado e possuem um significado, ou seja, eles são simbólicos. As interpretações variam, mas as que conhecemos e admitimos, passam a prevalecer. Em verdade tudo vem de uma tradição, de um costume, e não de um dever ou obrigação. Símbolos não são normas compulsórias, a não ser, quando integrantes de um complexo interpretativo como os idiomas e os teoremas.

A Pedra Cor de Rosa (Rubislite)
A tradição deu ao anel do contabilista a identificação central, por sua pedra cor de rosa forte. Classificada como semipreciosa, ela possui estrutura hexagonal, apresenta índice de 7,5 a 8 na escala de dureza de Mohs (que varia de 1 a 10). Quando apareceu, a profissão ainda não estava dividida em técnicos e contadores. Eram só peritos-contadores e, posteriormente, contadores (a última turma, antes da divisão, foi formada no final da década de 40 do atual século XX). Tal pedra é um silicato hidratado de alumínio, ferro, magnésio e potássio e tem a cor rosada mais forte. O nome RUBISLITE vem da Escócia, do termo Rubislaw e foi dado por Heddle em 1879. A cor eleita provém da semelhança com a do Direito _ o Rubi _ dadas as ligações doutrinárias que no início do século existiam entre a Contabilidade e o Direito, a ponto do anel ter de um lado a Tábua da Lei, e do outro, o Caduceu. Naquela época, predominavam no Brasil as aulas de Carlos de Carvalho, com forte influência personalista. Aprendia-se a definição de patrimônio como "conjunto de bens, direitos e obrigações". Portanto, predominava a corrente personalista. As explicações científicas eram buscadas na vizinhança, ou seja, no Direito. Os próprios conceitos de "débito" e "crédito", que ainda hoje utilizamos, surgiram de uma extensão dos registros de contas pessoais _ do meu e do seu. Na baixa Idade Média, ensinava-se o processo da partida dobrada, a partir do conceito jurídico: "faça de conta que essa caixa é uma pessoa que você debita por tudo que a entrega, e credita por tudo que dela recebe". Assim, está registrada na obra de Luca Pacioli, a forma de ensinar a debitar e creditar, em 1494, há meio milênio passado. A influência da força jurídica predominou nas mais fortes correntes doutrinárias, mesmo na era científica, surgida no século XIX. Embora a corrente personalista tenha sido ultrapassada pelas teorias modernas do controlismo de Fábio Besta, do patrimonialismo de Masi, do aziendalismo de Zappa, até hoje, por inacreditável que pareça, ainda estamos a emitir algumas normas pautadas na ciência jurídica. Alega-se que essa passagem do antigo domínio do Direito para as correntes materialistas, com a adoção do título de contador para Bacharéis, Mestres e Doutores, deu origem à mudança da cor da pedra para um azul forte, bem escuro. O uso das duas cores passou, inclusive, a admitir, para alguns, que a rosa se conservaria para os técnicos, e a azul, para os contadores. Teríamos, nessa hipótese, duas pedras, para os dois graus respectivos: o médio e o superior. Há, ainda, quem admite que o anel é privativo de quem diploma-se no curso superior e que os técnicos não teriam direito a tal prerrogativa. Seja como for, a pedra simboliza essa afinidade com a lei e tem sua cor próxima a de uma profissão dedicada às leis, com fortes ligações com a Contabilidade. Entretanto, a tradição ainda está a conservar a pedra rosa como a predominante (Rubislite). As preferências têm ditado o uso, e a tradição pesa, ainda, a favor da pedra cor de rosa forte, pois assim era antes da segmentação, quando só haviam contadores.

Os Brilhantes
Os brilhantes que ladeiam a pedra principal não são privilégio da nossa profissão. Todos os anéis de grau possuem os brilhantes. Atribui-se a isto o símbolo do "valor cultural", associado ao "maior valor das pedras preciosas". É a nobreza da natureza, lapidada: o diamante que virou brilhante, a pedra bruta que virou pedra polida, luzente, e a mais nobre de todas as pedras.Tal simbologia é antiga. Comparou-se sempre o homem sem instrução com a pedra bruta, e depois de receber a luz da sabedoria, com a pedra polida. Muita literatura tem se dedicado a tal comparação (como a interessante obra do Dr. Getúlio Gadelha Dantas: "Fragmentos da Pedra Bruta", editada pela LEMI, em Belo Horizonte, s/data), por ser realmente significativa no campo simbólico. Admitimos, pois, como aceitável e muito adequada a inserção dos brilhantes para significar o polimento cultural no anel que representa o grau de cultura. Os símbolos do "polimento do homem" e da "expressividade do valor de tal polimento" representam a natureza de sua qualidade e a grandeza de sua importância no contexto cultural.

A Tábua da Lei
Em um dos flancos do anel se insere a Tábua da Lei. Ela tem a forma clássica de um retângulo, encimado por um semicírculo que se insere no meio da horizontal superior da figura, eqüidistante das laterais verticais; ao meio, o retângulo se divide por uma linha vertical onde, em seus espaços existem pequenas horizontais, sugerindo algo escrito, como se fossem normas ali gravadas. Advém da antiga tradição que a lei foi entregue a Moisés em uma tábua, contendo os mandamentos ou normas de convivência dos homens, e que seriam as leis de Deus. Outros dizem que, provém das tábuas onde eram inscritas, as leis básicas de antigas civilizações, como as de Cartago e Roma. As de Cartago eram gravadas em bronze e eram tábuas expostas. As de Roma, antiga, na fase áurea de sua afirmação como civilização, seriam as famosas XII Tábuas. As leges regiae, do tempo da realeza em Roma, eram apenas dispositivos de Direito costumeiro, relativos principalmente às coisas sacras, e só indiretamente relacionados com o Direito privado. A Lei das XII Tábuas (Lex Duodecim Tabularum), em vigor desde 449 a.C., foi uma codificação geral redigida por dez magistrados. Nem todos os seus dispositivos chegaram até os tempos atuais, mas, por meio das escritas dos jurisconsultos, ela pôde ser estudada em suas tendências e detalhes. Era um código de Direito privado, com prescrições de Direito penal e alguns artigos de Direito religioso. Acredita?se que uma missão romana tenha ido aos Estados Gregos para inspirar?se em suas leis. A idéia da codificação talvez fosse grega, mas ela traz a marca incontestável, e em alto grau, do espírito romano. Não tem fundo helênico, mascodifica os velhos costumes nacionais. Gravados os seus dispositivos em placas de bronze, era exposta em logradouros públicos. Constituía a base da cultura jurídica. Em criança, Cícero a teria decorado. O conteúdo jurídico da Lei das XII Tábuas era relativo à liberdade pessoal e à igualdade dos cidadãos: garantia a liberdade de ação individual no domínio privado, reconhecendo contratos e testamentos; definia certos pontos de Direito privado como usucapio, obligatio, manus, patriapotestas, tutela e connubium. Continha também esta lei, a prescrição de penalidade em caso de falso testemunho, corrupção, calúnia e outros crimes. Além disso, ela regulava as formas de processo e ditava regras de higiene e de economia. A Lei das XII Tábuas punha termo às arbitrariedades dos magistrados patrícios e às injustiças geradas pela ausência de uma legislação escrita. Ao Direito costumeiro, desconhecido do vulgo, desigual para patrícios e para plebeus, substituía um código conhecido de todos, garantindo, em quase todos os casos, direitos iguais. Codificada a legislação do passado, a lei não ficou cristalizada, mas continuou a progredir e a adaptar?se às alterações sociais que surgiam. De fato, ela deu base a um Direito costumeiro novo, o jus civile, cujas fontes eram a interpretation ou responsa prudentium e os éditos dos magistrados, investidos da função judiciária, ou jurisdictio, como os pretores urbanos e peregrinos. Nova consolidação só foi feita mil anos mais tarde, no tempo de Justiniano. Disto tudo, ao longo do tempo, a expressão Tábua da Lei tornou-se inequívoca, enquanto um símbolo que hoje representa aquela forma de editar a legislação. Também os balanços do governo _ no tempo da civilização pré-helênica, minóica _ eram expostos em praça pública, em tábuas de mármore (como Melis comprovou ser nos estudos realizados na Ilha de Creta). A escrita dos sumero babilônios, há 6000 anos, era feita em tábuas de argila. Seja o que for, a tábua particular ou pública, que era um instrumento de respeito e uso da "lei", representa o símbolo onde se gravavam as obrigações do homem perante seus semelhantes, perante o Estado. A profissão contábil está, de fato, muito atada, em sua parte de escrita de demonstração e de informação, ao regime legal (o que já não ocorre no campo da ciência onde o fenômeno prevalece sobre a forma da lei). Aceitar a tábua como instrumento simbólico, e a Tábua da Lei como afinidade íntima, parece-nos justo, para lembrar perenemente a responsabilidade legal da escrita contábil como instrumento de fé pública, e como o limite em que a atuação profissional não deve transgredir. Todas essas idéias se adaptam à uma simbologia que apresenta, como uma de suas bases, a responsabilidade na execução da lei. As tábuas foram familiares ao uso da escrita pelas civilizações mais antigas, e a lei uma incumbência que terminou por responsabilizar os contabilistas como poderosos e importantes colaboradores e geradores de informações do sistema legal. Tudo isto, em função da escrita, que hoje sabemos representar, apenas, uma parte da cultura contábil. Por muito tempo e até princípios do século XIX, confundiu-se o conhecimento contábil apenas com o de registrar e informar. Somente a evolução científica libertaria a Contabilidade do domínio da forma (informação) para fazer prevalecer o da essência (o fenômeno patrimonial). As tradições do anel, todavia, prendem-se à essa fase aparente de nossa profissão, em seu estágio inicial. Na outra lateral do anel está uma figura que representa uma estilização do caduceu, mostrando-o encimado pelo capacete do deus Mercúrio ou Hermes (o primeiro, da mitologia romana, e o segundo, da mitologia grega, mas identificáveis, pelos historiadores, como sendo o mesmo).

A Simbologia na Realidade Profissional
O anel do contabilista é um agregado de símbolos que deve sugerir ao seu portador lembranças importantes, relativas ao desempenho profissional específico de sua área, não havendo distinção entre o anel do Contador e do Técnico em Contabilidade. Sendo um objeto identificador de cultura e habilitação para o exercício da profissão contábil, seus símbolos inspiram significações nitidamente sociais, ligadas à lei e à proteção dos que desempenham atividades, visando cumprir finalidades humanas produtivas, em favor próprio e da sociedade. A tábua da lei, o caduceu, a pedra rosa forte e os brilhantes são símbolos de qualidades culturais da profissão que lembram os deveres do contabilista como colaboradores e geradores de informações no cumprimento do direito, como guardiões da riqueza nas atividades produtoras da satisfação das necessidades humanas e sociais.

Disponível em: <http://paginas.terra.com.br/educacao/teletrabalho/cont_anel.htm>. Acesso em:16Ago.2008.